Foto: Maria do Carmo Berna
O chocolate em suas diversas
formas é praticamente uma unanimidade, quando se fala em doce. Diariamente as
pessoas o consomem em altas quantidades, durante o expediente, após o almoço,
no fim do dia, ou seja, em qualquer momento. Dentro tantos tipos e formatos, um
deles, produzido artesanalmente, possui grande destaque no gosto popular, a
trufa.
Considerada o ouro negro da
chocolataria e de origem austríaca, a trufa possui esse nome pela semelhança
com um fungo que geralmente possui coloração negra e que cresce em algumas
regiões de clima específico. A iguaria é reconhecida internacionalmente, com
diversas nomenclaturas, como na Espanha que se chama Ganache.
Foto: Maria do Carmo Berna
Segundo alguns historiadores,
o surgimento é datado do final do século XIX, quando o Confeiteiro da corte
austríaca, ao preparar uma sobremesa achocolatada, errou a receita. Para que os
convidados não ficassem sem o doce, ele enrolou o chocolate e polvilhou com
cacau em pó, deixando-o parecido com o fungo túbere (que deu o nome ao doce,
como mencionado acima). Com o passar dos anos, visando o aumento da
durabilidade, a trufa ganhou a cobertura de chocolate, uma camada fina que
absorvia a umidade e evitava a deterioração.
As trufas de chocolate são produzidas a partir de uma massa feita com chocolate
derretido e creme de leite. Após endurecer, a massa é moldada no formato final
(geralmente arredondado), é banhada novamente no chocolate e após secar, deve
ser passada no cacau em pó. Os recheios são variados e possuem ingredientes dos
mais sofisticados, como cereja, coco, maracujá, amêndoas, limão e o
tradicional.
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