Foto: Ceet-MG/Divulgação
A complexidade da produção
artesanal de um item gastronômico diz muito sobre o resultado final. Quanto
maior o empenho e as técnicas empregadas, inevitavelmente maior será a qualidade
e sabor. No entanto, o que se faz a mão demanda mais tempo, algo cada vez mais
raro num mundo automatizado. Pensando em uma maior praticidade e agilidade, estudantes
de Belo Horizonte desenvolveram uma impressora 3D para chocolates.
A ideia nasceu no Centro
Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet –MG) e consiste em uma
adaptação das impressoras 3D convencionais, que imprimem objetos em diversos
formatos. No entanto, ao invés de utilizarem o plástico como matéria prima, os
alunos substituíram por chocolate. Além disso, a seringa por onde sai o
material também foi modificada, se assemelhando à um bico de confeiteiro.
Foto: Carolina Kuroda/Arquivo pessoal
De acordo com o orientador
do projeto, Ronan Rossi, já existem no mundo impressoras semelhantes e com a
mesma finalidade, mas o intuito desse trabalho é estimular que os alunos se
desenvolvam e encontrem soluções. Por mais que exija grande empenho dos alunos,
os produtos impressos ainda não possuem alta qualidade devido ao custo elevado que
a produção demanda. O chocolate é usado na experiência chega a ser reutilizado
algumas vezes e as sobras são devoradas por eles.
Dotada de muita
criatividade, o trabalho foi selecionado para participar da 17ª Feira
Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), que acontecerá entre os dias 19
e 21 de março e é organizada pela Universidade de São Paulo (USP).
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