26 de fevereiro de 2019

O chocolate na moda

                                                                                                                                             Foto: REUTERS/Yves Herman

Você já deve ter ouvido falar do quão rigorosas são as dietas de modelos profissionais. Manter as medidas é uma obsessão e a cobrança do corpo ideal faz com que se privem de consumir certos alimentos. Num cenário em que o consumo de chocolate é raridade, um desfile revolucionou o mundo da moda.
No Salão do Chocolate, evento que acontece anualmente em Bruxelas, na Bélgica, um desfile contou com 13 trajes confeccionados com pedaços de chocolates. A ideia conta com a parceria entre fabricantes e estilistas, como no caso de Frederic Blondeel, eleito o melhor fabricante de Bruxelas pelo guia francês de gastronomia Gault Millau, com um estilista peruano na criação de um traje inspirado na Cleópatra com pedaços de chocolate. Já o chocolateiro Jean-Christophe Hubert e o estilista Giovanni Biasiolo, criaram um feito quase inteiramente de chocolate.
Um dos trajes, mais precisamente um vestido, têm em sua composição aço e poliestireno, mas é coberto inteiramente com a iguaria. Nele foram usados cerca de 5 quilos de chocolate e 3 quilos de cacau em pó, que é utilizado para evitar que derreta. O evento contou também com oficinas e conferências sobre o chocolate belga, considerado no país como o melhor do mundo.

Fonte: Reuters

22 de fevereiro de 2019

BROWNIE DE CHOCOLATE


                                                                                                                                                      Foto: Reprodução/Google

Feito com chocolate amargo. Caso queira, acrescente nozes e frutas secas.

Do livro: Chocolate de Eric Lanlard

Rendimento: 16 unidades
Preparo 10 minutos
Tempo de forno: 30.minutos

INGREDIENTES:

200 g de chocolate amargo (até 70% de cacau) picado grosseiramente
150 g de manteiga sem sal, mais um pouco para untar
2 colheres de chá de extrato de baunilha
150 g de açúcar
3 ovos batidos
75 g farinha de trigo peneirada
2 colheres (sopa) cacau em pó
1 colher chá de sal
100 g de gotas de chocolate amargo (até 70% cacau)

                                                                                       Foto: Reprodução/Google
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MODO DE PREPARO:

Pré aqueça o forno a 180°C.

Unte uma forma quadrada de 19 cm e forre com papel manteiga.

Derreta, em banho-maria, o chocolate picado, a manteiga e a baunilha. Retire do fogo,
acrescente o açúcar e misture. Deixe esfriar por alguns minutos.

Bata os ovos e adicione a farinha peneirada, o cacau e o sal, misture até a massa ficar fofa
e brilhante.  Pare a batedeira e incorpore as gotas de chocolate.

Distribua e alise a massa na forma. Asse por 25 minutos ou até que parte de cima comece
a rachar e o centro ainda esteja meio cremoso. Desligue o forno, mas mantenha o Brownie
por mais 5 minutos antes de retirá-lo. Deixe esfriar totalmente na forma.

Corte o Brownie em dezesseis quadrados pequenos e retire da forma. Conserve em
recipiente fechado por 4 dias.

19 de fevereiro de 2019

O Trem de Chocolate

                                                                                                       Reprodução/Vix

Se alguém lhe der uma passagem para ir à Suíça, qual é a primeira coisa que lhe vem à cabeça? Sem nem pestanejar a resposta correta é: Chocolate. Num país famoso pela comercialização dos mais refinados tipos da iguaria, um tradicional passeio aproxima os turistas de um dos doces mais amados do mundo.
O “Chocolate Train” é uma viagem de trem indispensável, disponível entre os meses de Maio e Outubro. Partindo da estação de Montreux, os passageiros viajam em primeira classe, com vagões divididos entre os “vintage” e os modernos panorâmicos. O passeio que inicia pontualmente às 08h57 da manhã, segue pela estrada de ferro Montreux-Oberland-Bernois (MOB) e dura cerca de 09hrs, com a chegada na mesma estação de partida. Na parte interna do luxuoso trem, todos são servidos com chocolates quentes, café e croissants.

                                                                                                                                  Foto: Reprodução/Google

No percurso, os turistas visitam cidades próximas e são direcionados a fábricas de chocolates e queijos, onde se deparam com uma vasta quantidade de produtos para compra e degustação. Como parte da bela experiência, os passageiros avistam campos, vinícolas e os famosos alpes no trajeto. Os bilhetes podem ser adquiridos pela internet ou na entrada da ferrovia, e custam aproximadamente 100 francos suíços, aproximadamente R$370,00.
                                                                                       Foto: Reprodução/Google


15 de fevereiro de 2019

O preço do sabor


A procura pelo chocolate aumenta a cada ano. Países que não tinham o consumo do doce em sua tradição, como a China e Índia, passaram a comercializá-lo em maiores quantidades, expandindo o mercado consumidor nas duas nações mais populosas do mundo. A procura pelo cacau é amplamente superior à produção, o que pode trazer, a médio e longo prazo, um aumento significativo do valor cobrado pela iguaria.
                                                                                                                                 Foto: Reprodução/Google

Os fatores que desencadearam essa escassez já são conhecidos. A planta do cacau não cresce em qualquer local, pois requer temperatura e clima muito particulares. Outro ponto é que os três países líderes no cultivo do cacau, Costa do Marfim, Gana e Indonésia sofrem muito com guerras-civis e desastres naturais. Perto de nossa realidade, mais precisamente no México e até em solo brasileiro, o fruto também pode ser encontrado, mas a quantidade não é significativa.
No caso do continente africano o problema se estende às condições de solo e de trabalho oferecidas, uma vez que os operários os trabalhadores das fazendas recebem valores muitos baixos em relação quanto é comercializado. O baixo salário muitas vezes inviabiliza o cultivo. Muitos produtores ainda mantém o cultivo, no entanto os seus filhos, cientes das condições enfrentadas, procuram outras alternativas para sobreviver. Os que permanecem junto aos pais, plantam opções mais rentáveis, como a palma, utilizada para fabricação de biocombustíveis. 
Para que o chocolate não deixe de existir, alguns pesquisadores trabalham para  desenvolver cacaueiros que cresçam em temperaturas mais baixas. Além disso, surgem iniciativas para remunerar os produtores de forma mais justa, segurando os que hoje vivem do cultivo e atraindo outros.

12 de fevereiro de 2019

Os benefícios do chocolate amargo para a saúde


                                                                                                                       Imagem: Reprodução/Google
Quem nunca sonhou em comer chocolate e ao mesmo tempo sentir-se mais saudável? Parece contraditório, mas as duas coisas podem caminhar muito bem, desde que alguns pontos sejam respeitados. O tipo do chocolate é o principal fator que define se o mesmo é benéfico ou prejudicial, mas outras características também ajudam a confirmar o fato.
Segundo o médico nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia), e a nutricionista Regina H. M. Pereira, diretora do departamento de nutrição da Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo), o chocolate faz bem para a saúde, desde que seja consumido com moderação, em porções diárias de 30g. No entanto, um detalhe faz toda diferença, dentre todos os tipos, o único que se enquadra nesse diagnóstico é o amargo, que tem 70% ou mais de cacau em sua composição. Abaixo desse percentual, o chocolate não traz nenhum benefício. Quem está acostumado a comer o chocolate ao leite, pode inicialmente estranhar o paladar, devido ao sabor mais forte e ao amargor característico. Recomenda-se uma transição suave de um tipo para o outro, começando pelo de 50% cacau, antes de partir de fato para o amargo.
Seguido os requisitos acima mencionados, o consumo desse tipo de chocolate é recomendado para hipertensos, por reduzir a pressão arterial. Isso se deve ao cacau, que tem propriedades antioxidantes (flavonoides e os polifenóis) que melhoram a função vascular, dilatando os vasos sanguíneos. Tais substâncias promovem um melhor envelhecimento, protegem contra doenças neurodegenerativas e ajudam no controle do colesterol. Vale ressaltar que tais características do chocolate amargo não substituem os tratamentos médicos e mesmo com uma porcentagem alta de cacau, ele ainda é calórico.

Fonte: Viva Bem - UOL

8 de fevereiro de 2019

Da escassez nasce o sabor


                                                                                                              Imagem: Reprodução/Google
Cada vez mais presente na rotina dos brasileiros, a Nutella arrasta fãs pelo mundo. O produto é amplamente degustado, seja na produção de doces ou num sofisticado café da manhã. Muitos dos apaixonados pelo delicioso creme de avelã nem imaginam que a sua criação é proveniente de um período sombrio da história mundial.
Em 1946, após o término da segunda grande guerra, o confeiteiro italiano Pietro Ferrero, que residia em Piemonte, encontrou uma solução para a escassez e o alto custo do cacau. A ausência de recursos é algo comum no pós-guerra, o que aumenta significativamente os valores de comercialização dos produtos. Usando a criatividade, Pietro acrescentou avelã, que era um produto abundante na região, ao chocolate, para que rendesse mais. O produto, que tinha formato de bolo, originário dessa inteligente mistura foi denominado Giandujot. Para se ter uma noção de quanto essa mistura era econômica, um quilo de chocolate puro equivalia ao preço de seis quilos da pasta.
Conforme ganhou notoriedade com o alto consumo, principalmente quando degustado com pão, o produto foi aprimorado e se transformou em um creme que poderia ser facilmente espalhado, passando a chamar-se SuperCrema. Após a morte de Pietro, Michele Ferrero, seu filho, aperfeiçoou a receita e desenvolveu um novo recipiente para comercialização, nascendo assim o creme de avelã mais próximo do que utilizamos hoje, a Nutella.
                                                                                                                                           Foto: Sabrina Vanina
Sempre atenta às tendências e ao refinado paladar dos clientes, a Meméllis criou o Pão de mel que une o creme de Nutella com lâminas de amêndoas. Tal mistura resultou em um dos principais produtos da marca, muito conceituado e procurado em pontos de venda e eventos.

5 de fevereiro de 2019

O sabor e a sofisticação do Damasco

Pouco usual no consumo diário, o damasco é uma fruta com alto valor nutricional, rica em Vitamina A, Potássio, Fibras e Ferro. Com o seu primeiro cultivo registrado na China, chegou à América Latina no século 18 e hoje é encontrada em mercados e hortifrútis durante o ano todo.
O damasco é uma fruta pequena com sabor adocicado e leve acidez, com tonalidade amarelo-dourada e pele aveludada. Pode ser encontrada em duas formas, desidratada e in natura, sendo a primeira mais nutritiva devido à redução da quantidade de água do processo de desidratação, que evidencia a quantidade de nutrientes presentes, além disso, o prazo de validade aumenta significativamente. Em solo brasileiro o cultivo da fruta enfrenta problemas de adaptação, assim é mais comum encontrá-la a versão seca.
                                                                                                                                  Imagem: Reprodução/Google

Como aperitivo, no prato principal ou nas sobremesas o damasco possui grande versatilidade na gastronomia e vem se destacando como um dos produtos mais utilizados nos cardápios de alto padrão. Receitas de saladas, carnes, pratos salgados e doces contam com a presença da fruta. A Meméllis Gastronomia, utiliza em um de seus principais produtos, o Meméu Meresquino, que é um Pão de Mel Gourmet sabor Damasco no licor com marshmallow. A excentricidade do sabor aguça nos clientes da marca, a vontade de experimentar, o que é praticamente um caminho sem volta.
                                                                                                                                                                        Foto: Sabrina Vanina
O Pão de Mel de damasco é um dos mais procurados em feiras e eventos da Meméllis

O sabor e a versatilidade gastronômica não são as únicas formas de utilizar a fruta, os que buscam saúde e bem-estar físico também a utilizam. Melhora da visão, combate ao envelhecimento, redução do mal colesterol, prevenção do câncer, auxílio no processo de emagrecimento através da sensação de saciedade, prevenção da osteoporose e regulação da pressão arterial, são alguns dos benefícios que o consumo regular do damasco possui.
                                                                                                                 

1 de fevereiro de 2019

A revolução do rosa: nasce um novo chocolate

                                                                                      Foto: Handout / Barry Callebaut / AFP
O chocolate é naturalmente rosa, sem adição de corantes.

Não há como negar que o chocolate é um dos principais itens da gastronomia mundial. Presente em boa parte dos doces, o item marca presença em pratos salgados e há quem diga que possua até propriedades terapêuticas. Criado há mais de três mil anos, se espalhou pela Europa ganhando destaque principalmente em países como França e Suiça. Nos anos 30 a criação do chocolate branco movimentou o mercado. De lá para cá, algumas variações surgiram, adequando-se ao paladar do consumidor.
Trazendo inovação ao mercado e uma grande expectativa aos chocólatras, a empresa suíça Barry Callebaut, uma das maiores processadoras de cacau do mundo, lançou na China, em 2017, o chocolate rosa. O nome se dá à tonalidade do cacau Ruby, que possui grãos naturalmente rosados e avermelhados e são encontrados na Costa do Marfim, no Brasil e no Oriente Médio. O fruto foi descoberto há 13 anos e desde então é estudado em busca de um processo de produção que trouxesse a ele uma finalidade.
A produção deste novo tipo de chocolate, que no momento é exclusividade da empresa suíça, é mais complexa e o sabor é definido por eles, “não é caracteristicamente doce, amargo ou leitoso. É suave e carrega um toque de fruta fresca”. Tido como tendência para 2019, o chocolate rosa chegou às lojas brasileiras na última quinta-feira (31), após pesquisas de mercado realizadas no Japão, China, Reino Unido e Estados Unidos, este último considerado o maior mercado de chocolates do mundo.

Pavê de Paçoca com Chocolate

Rendimento:  10 porções Tempo de preparo total:  02h30min Ingredientes Creme: 1 caixinha de Leite Condensado 2 xicaras (chá) de ...