Imagem: Reprodução/Google
Quem nunca sonhou em comer
chocolate e ao mesmo tempo sentir-se mais saudável? Parece contraditório, mas
as duas coisas podem caminhar muito bem, desde que alguns pontos sejam
respeitados. O tipo do chocolate é o principal fator que define se o mesmo é
benéfico ou prejudicial, mas outras características também ajudam a confirmar o
fato.
Segundo o médico nutrólogo Durval
Ribas Filho, presidente da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia), e a
nutricionista Regina H. M. Pereira, diretora do departamento de nutrição da
Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo), o chocolate faz bem
para a saúde, desde que seja consumido com moderação, em porções diárias de
30g. No entanto, um detalhe faz toda diferença, dentre todos os tipos, o único
que se enquadra nesse diagnóstico é o amargo, que tem 70% ou mais de cacau em
sua composição. Abaixo desse percentual, o chocolate não traz nenhum benefício.
Quem está acostumado a comer o chocolate ao leite, pode inicialmente estranhar
o paladar, devido ao sabor mais forte e ao amargor característico. Recomenda-se
uma transição suave de um tipo para o outro, começando pelo de 50% cacau, antes
de partir de fato para o amargo.
Seguido os requisitos acima
mencionados, o consumo desse tipo de chocolate é recomendado para hipertensos,
por reduzir a pressão arterial. Isso se deve ao cacau, que tem propriedades
antioxidantes (flavonoides e os polifenóis) que melhoram a função vascular, dilatando
os vasos sanguíneos. Tais substâncias promovem um melhor envelhecimento, protegem
contra doenças neurodegenerativas e ajudam no controle do colesterol. Vale
ressaltar que tais características do chocolate amargo não substituem os tratamentos
médicos e mesmo com uma porcentagem alta de cacau, ele ainda é calórico.
Fonte: Viva Bem - UOL
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