A
forma com que as pessoas adquirem produtos mudou muito com o passar do tempo.
Já não é mais necessário se locomover até a sua loja ou mercado de sua
preferência para ter acesso ao que tanto deseja. Neste cenário, as marcas
precisam criar alternativas para chegar ao seu público, de forma mais eficaz,
trazendo-lhe comodidade e satisfação, no ramo alimentício não é diferente.
Com
a consolidação das plataformas digitais, as pessoas possuem rotinas
completamente diferentes de anos atrás, na forma com que se comunicam, se locomovem,
se informam, namoram, pesquisam e se alimentam. Se adequar então a esse cenário,
que é considerada como a mais importante transformação do capitalismo, é uma
demanda urgente, que toda marca de sucesso deve atender.
Com
tantas mudanças, o compartilhamento de uma determinada plataforma, entre as
próprias empresas ou microempresas é uma realidade cada vez mais presente. Na
Amazon e na chinesa Alibaba, por exemplo, fabricantes e comerciantes “expõem”
seus produtos e se conectam diretamente com seus clientes utilizando a loja
virtual. A marca responsável pelo site, não necessariamente comercializa seus
itens, mas promove uma rede de marcas e faz o intermédio com o cliente. Para o
Professor e economista Arun Sundararajan, “O compartilhamento representa uma nova estrutura para organizar a
atividade econômica, um híbrido interessante de mercado, e que pode sinalizar a
evolução do capitalismo gerencial do século 20 para o capitalismo baseado na
multidão do século XXI”.
Visando
principalmente as pequenas empresas, existem plataformas com foco em
microempreendedores, geridos muitas vezes de forma simples pelos próprios usuários,
num esquema de "vizinhos ajudando vizinhos”, como ilustra a inglesa Rachel
Botsman. Essas alternativas contribuem para uma melhora social significativa,
com aumento de renda e oportunidades.
Especificamente
no ramo alimentício, é importante destacar dois movimentos. O primeiro deles
são as redes que conectam diretamente pequenos produtores agrícolas com os varejistas
e consumidores finais. O segundo é a grande oferta de refeições através das
várias formas de comercialização e entrega de produtos, Ifood e Rappi, por
exemplo. Além disso, a possibilidade imediata de avaliação de itens consumidos
em mercados ou restaurantes, tem grande parcela na construção ou na destruição
da reputação das marcas.
Fonte: Sebrae Inteligência Setorial
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