Considerado vilão quando
consumido em excesso, pela grande quantidade de açúcar e gordura saturada em
sua composição, o chocolate é de fato uma paixão mundial. Pegando a onda do Dia
Mundial do Chocolate, que ocorreu no último domingo (7), traremos algumas
formas de consumo moderado para que você não deixe de deliciar essa iguaria tão
saborosa e praticamente irrecusável.
Com uma grande variedade de
opções, o chocolate pode ser encontrado em composições mais gordurosas, com
percentuais extremamente baixos de açúcar ou alta presença de cacau. No caso do
chocolate ao leite, por exemplo, há um grande volume de manteiga de cacau, já
nos chocolates amargos, o fruto está presente em maior quantidade, se tornando
estes, os mais recomendados para o consumo diário e com recomendações até de
benefícios para a saúde. Segundo a nutricionista Tayanne Fonseca, da Escola de
Nutrição da UniNorte, “Hoje, sabe-se que o chocolate é um alimento funcional,
por conta do cacau. Se consumido de forma adequada, deixa de ser vilão e pode
até trazer benefícios, dentro de uma dieta, gerando prazer, fonte de energia e
atuando como antioxidante. Tudo vai depender da quantidade e qualidade do
chocolate”.
Ainda falando sobre o consumo
diário, Tayanne orienta que não ultrapasse 20 gramas, levando em conta que o
chocolate consumido seja com alta presença de cacau. Já o chocolate branco, não
é bem visto, “O chocolate branco tem uma gordura maior, pelos ingredientes que
são utilizados. Uma quantidade acima de 20 gramas pode trazer prejuízos, como
aumentar taxas de gordura no sangue e de açúcar, e até causar problemas para o
coração. O cuidado precisa ser redobrado para pessoas que têm patologias como
diabetes”, ressalta.
No intuito de amenizar os
efeitos negativos do consumo, a combinação do chocolate com frutas, surge como
uma ótima opção. E para quem não consegue viver sem, Tayanne sugere cuidados no
consumo, “O principal conselho é comer de forma consciente e equilibrada.
Qualquer exagero, até comendo uma fruta todos os dias, pode gerar um distúrbio
alimentar. Desfrutando de pequenas quantidades, você pode manter o doce na
dieta e, ainda assim, ter qualidade de vida”.
Fonte: A Crítica
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